Chega um momento em
nossas vidas em que começamos a ser mais responsáveis e passamos a ter
participações em alguns processos de tomada de decisão como, por exemplo, participação
em um grêmio estudantil em que jovens se organizam para buscar melhorias dentro
da escola que beneficie outros tantos jovens. Esse desprendimento pode
facilmente ser visto como um treino para este jovem que tem uma forte tendência
quando adulto, a se envolvem em outras atividades que favoreçam a massa, seja
este no campo da educação, política, saúde, ONGs ou Associações como o Rotary
Internacional que a mais de 100 anos envolve pessoas de diferentes faixas
etárias em programas como Rotaract, Interact e Rotakids, que unem suas ideias
para ajudar outros tantos indivíduos. Porém, muitos em seu período transitório desde
a infância até a adolescência e a fase adulta, se esquecem de que não basta
apenas fazer parte de algo que cultiva o bem estar coletivo, mas que para se
atingir as metas se faz necessário assumir tarefas, responsabilidades e cargos.
Muitas vezes o jovem ao se deparar com estas palavras pode pensar: Mas apenas
quero ajudar outras pessoas, por que tenho que assumir um cargo, por exemplo?
Para responder questionamentos como estes, basta pensarmos que desde o inicio da
existência humana, as pessoas se organizavam em conjunto objetivando
algo maior em seu beneficio e foi a partir disso que surgiram as comunidades
que pensando em manter a ordem e a decência entre a massa passaram a elaborar
regras, normas, hierarquias que facilitassem a execução de tarefas, ou seja, é
algo que vem funcionando há muito tempo, o que muitas vezes acontece é que nos
sentirmos inseguros em atermos responsabilidades na qual tenhamos que responder
não só pelos nossos atos, mas muitas vezes pelas ações de outras pessoas. Este
medo faz com que muitas vezes não tenhamos credibilidade na nossa própria capacidade
de resolução de problemas, nos subestimando, inclusive a ocupação de um cargo
de alta responsabilidade como, por exemplo, a de um presidente.
Foram exatamente estes tipos de questionamentos e
sentimentos, que fizeram parte do meu pensamento e coração desde o momento em
que fui intitulada pelos meus companheiros de clube a assumir o cargo de
Presidente no Rotaract Club de Itapevi na gestão 2012-2013. Até pouco antes da
transmissão de cargos me questionei se devia assumir tamanha responsabilidade.
O medo de não conseguir administrar vida pessoal, acadêmica, profissional e
projetos comunitários ficava cada vez maior. Mas desde a elaboração do meu
discurso onde transpus todas as sensações vividas até aquele instante,
incluindo uma singela homenagem ao grande amor da minha vida, minha mãe, e
claro, as perspectivas pelo que ainda estava por vir, até o momento no qual recebi
do companheiro Luciano Almeida Presidente do Rotaract Club de Itapevi na gestão
2011-2012, o Pin de Presidente, me dei conta que a partir dali, era dado inicio
a um novo ciclo de grande aprendizado e amadurecimento que somariam com toda
certeza para a escrita de mais algumas páginas do livro de minha vida.
Consecutivamente tive a honra de intitular cada sócio do clube
aos seus respectivos cargos: Caio Pereira (Vice Presidente), Cibele Santos
(Secretária), Luciano Almeida (Tesoureiro), Nathalia Sant’Anna (Protocolo), Vanessa
Araújo (Eventos). A toda esta nossa equipe só tenho a desejar uma excelente
gestão, com prósperos resultados até o seu termino
em 2013. Suce$$O!!!
Vania Maria - Presidente Rotaract Itapevi
Vania Maria - Presidente Rotaract Itapevi